Naquele primeiro de janeiro, estava em casa assistindo a posse, e confesso que fiquei surpreso quando ouço a presidente falar este lema, que será prioridade em seu governo.
Creio que você deve lembrar quando, em seu discurso de posse no plenário da câmara, a Presidente Dilma Rousseff citou o lema para o seu novo governo: Brasil, Pátria Educadora.
Naquele primeiro de janeiro, estava em casa assistindo a posse, e confesso que fiquei surpreso quando ouço a presidente falar este lema, que será prioridade em seu governo. Não me considero uma pessoa pessimista para qualquer tema que afeta a nossa sociedade, porém é difícil pensar em boas possibilidades quando o assunto é Educação.
Por que, às vezes, sou pessimista? Tenho vários motivos. Quer um? Toma! Mesmo prioritária, pasta da Educação sofre corte de R$ 7 bi.
Pensei: a Presidenta tem alguma carta na manga, para lançar um lema tão desafiador como prioridade? Depois pensei em outra interrogação: E o dinheiro sairá de onde?
Não me expresso apenas como um professor preocupado, mas como um cidadão consciente de meus direitos e deveres. Há décadas sofremos, não somente com a má Educação que os governos conseguem oferecer, mas também como todas as outras áreas essenciais para um vida digna garantida em nossa constituição.
Quando pensei em em escrever este post, elaborei alguns fatores que possibilitariam transformar a nossa Pátria em uma Pátria Educadora. Rabisquei alguns bons fatores. Mas, como sempre, gosto de pesquisar sobre aquilo que vou escrever, até mesmo para evitar que publique algo que já foi pensado ou escrito (isso acontece muito).
E para minha alegria (às vezes não rsrs) encontrei um extraordinário texto escrito por Cristovam Buarque (professor emérito da UnB e Senador pelo PDT-DF), que li no blog do Noblat.
Vale a pena ler o texto do começo ao fim. O texto não é longo e está separado em uma lista de 1 a 10. Por mais óbvio que o texto possa aparentar, mesmo assim, ainda estamos engatilhando neste sentido.
Olá, Edigley!
ResponderExcluirLi o texto recomendado, queria viver a realidade daquele manual. Tomara que ele não seja apenas uma crítica para um discurso sobre "Pátria Educadora" e possa ser uso de trabalhos que venham a contribuir para a educação na nossa 'Pátria'.
Quero crer num real progresso de nossas escolas, mas para estes anos, com tantos cortes já anunciados e com inúmeras notícias de queda no comércio, com a falta de água, com a saúde em descaso em Brasília e certamente em tantas outras regiões,... Viveremos anos difíceis, quem puder que polpe, não é pessimismo, essa realidade já mostra alguns sinais.
Olá, Charles!
ExcluirÉ verdade. Mas temos sempre que acreditar. Até parece uma utopia pensar que tudo isso possa acontecer um dia, em virtude da corrupção e todas as mazelas que atrapalham o crescimento do nosso país. Mas... vamos sonhar e depois tentar tornar o sonho real.
Um abraço!