A equação de Black-Scholes foi a justificativa matemática para a negociação que mergulhou os bancos do mundo em catástrofe.
Lendo meus feeds hoje pela manhã me deparo com esse artigo do The Guardian escrito por Ian Stewart, renomado escritor inglês, autor de Almanaque das curiosidades matemáticas (terminei de ler esse ano) entre outros. O subtítulo diz assim:
A equação de Black-Scholes foi a justificativa matemática para a negociação que mergulhou os bancos do mundo em catástrofe.
Não tem jeito mesmo, sempre arrumam uma desculpa e sobra para a coitadinha da Matemática (risos). É certo de que feitos de grandes matemáticos geraram enormes consequências benéficas à economia, como as teorias de John Nash, vencedor do Nobel de Economia em 1994, aquele mesmo do Filme Uma mente brilhante. Mas quem garante que as pessoas estão manipulando a "Matemática Bancária" corretamente?
Segue um trecho do artigo.
Qualquer um que tenha acompanhado a crise vai entender que a economia real das empresas e commodities está sendo ofuscado por complicados instrumentos financeiros conhecidos como derivativos. Estes não são dinheiro ou bens. São investimentos em investimentos, as apostas sobre apostas. Os derivativos criaram uma economia em expansão global, mas também levou a mercados turbulentos, a crise de crédito, o quase colapso do sistema bancário e pela depressão econômica. E foi a equação de Black-Scholes, que abriu o mundo dos derivativos.
Continue lendo o texto acessando www.guardian.co.uk/science.
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