O cinema já retratou a história de alguns matemáticos. Independentemente da fidelidade da história, mesmo assim são filmes de encher os olhos de lágrimas e risos. Georg Cantor poderia ter sua história contada no cinema.
Depois de O homem que viu o infinito, filme que contou a história do matemático indiano Srinivasa Ramanujan, bem que algum roteirista poderia se interessar em contar a história do homem que compreendeu o infinito - Georg Cantor.
O cinema já retratou a história de alguns matemáticos. Independentemente da fidelidade da história, mesmo assim são filmes de encher os olhos de lágrimas e risos. Como Uma mente brilhante (2001) que ganhou Oscar de melhor filme, em 2002, sobre o matemático John Nash, infelizmente falecido em 2015. Ou O jogo da Imitação (2014), sobre o genial matemático inglês Alan Turing, lógico, mago da encriptação e cientista computacional responsável pela equipe que trabalhava com os códigos alemães pelos aliados na II Guerra Mundial.
Sem falar de A teoria de Tudo (2014), sobre Stephen Hawking (1942-2018), que era um Físico teórico, mas com certeza tinha uma alma matemática genial.
Ontem tive acesso à Revista Atualiza, que trata sobre ENEM e vestibulares, trazendo sempre ótimos textos sobre diversos assuntos, incluindo a Matemática. Na edição de fevereiro de 2018, trouxe um ótimo texto escrito por Sílvia Lakatos, sobre o matemático Georg Cantor.
Realmente sua história merecia ser contada em um filme.
Mesmo diante de toda a genialidade, grandes matemáticos enfrentaram desafios complexos e torturantes. Nem sempre esses desafios eram de teor matemático. Seja mentalmente ou fisicamente, algumas das mentes mais brilhantes da História da Matemática e da Física tiveram que enfrentar situações adversas até o seu limite - a morte.
Infelizmente alguns matemáticos tiveram que provar isso mais cedo, como:
Mesmo respeitado pelo meio acadêmico, Cantor passou a vida lutando contra a depressão. Naquela época a depressão não era tão estudada como hoje. O que restava como recomendações era ser afastado do trabalho, ser internado em hospitais por longos períodos sendo observado por enfermeiros que o impediam de cometer suicídio.
Cantor se aposentou em 1913 e passou seus últimos anos doente com pouca comida por causa das condições de guerra na Alemanha. Um grande evento planejado em Halle para marcar 70º aniversário de Cantor em 1915 teve que ser cancelado por causa da guerra. Em junho de 1917, ele entrou em um sanatório pela última vez e escreveu continuamente para sua esposa pedindo permissão para ir para casa. Ele morreu de ataque cardíaco.
Cantor demonstrou que o conjunto das partes dos números naturais tem mais elementos que o conjunto dos números naturais.
O argumento da diagonalização criado por Cantor é uma prova matemática grandiosa, inclusive utilizada por outros matemáticos como ferramenta de prova para outros problemas matemáticos.
Leia mais fatos históricos sobre a vida de Georg Cantor em MacTutor History of Mathematics.
Seria incrível um filme retratando sua história. Fiquei pensando quem seria o ator que interpretaria-o.
O cinema já retratou a história de alguns matemáticos. Independentemente da fidelidade da história, mesmo assim são filmes de encher os olhos de lágrimas e risos. Como Uma mente brilhante (2001) que ganhou Oscar de melhor filme, em 2002, sobre o matemático John Nash, infelizmente falecido em 2015. Ou O jogo da Imitação (2014), sobre o genial matemático inglês Alan Turing, lógico, mago da encriptação e cientista computacional responsável pela equipe que trabalhava com os códigos alemães pelos aliados na II Guerra Mundial.
Sem falar de A teoria de Tudo (2014), sobre Stephen Hawking (1942-2018), que era um Físico teórico, mas com certeza tinha uma alma matemática genial.
Provar, com uma só equação, que o tempo teve seu início (...) Uma única equação, simples e elegante para explicar tudo. [Stephen Hawking no filme A Teoria de Tudo]
Ontem tive acesso à Revista Atualiza, que trata sobre ENEM e vestibulares, trazendo sempre ótimos textos sobre diversos assuntos, incluindo a Matemática. Na edição de fevereiro de 2018, trouxe um ótimo texto escrito por Sílvia Lakatos, sobre o matemático Georg Cantor.
Realmente sua história merecia ser contada em um filme.
Mesmo diante de toda a genialidade, grandes matemáticos enfrentaram desafios complexos e torturantes. Nem sempre esses desafios eram de teor matemático. Seja mentalmente ou fisicamente, algumas das mentes mais brilhantes da História da Matemática e da Física tiveram que enfrentar situações adversas até o seu limite - a morte.
Infelizmente alguns matemáticos tiveram que provar isso mais cedo, como:
- Évariste Galois (falecido com 21 anos de idade).
- Srinivasa Ramanujan (falecido com 33 anos de idade).
- Blaise Pascal (falecido com 39 anos de idade).
- Maryam Mirzakhani (falecido com 40 anos de idade). Ver artigo.
- Outros matemáticos.
Georg Cantor viveu até os seus 73 anos de idade. No entanto, tragicamente convivia desde a adolescência com uma doença muito comum e conhecida deste século - a depressão.
Demônios internos
Como muitos matemáticos, Georg Ferdinand Ludwig Philipp Cantor revelou seu talento matemático cedo. Aos 12 anos de idade mudou-se para a Alemanha e começou a estudar numa escola técnica. Posteriormente, aos 22 anos, concluiu seu doutorado na Universidade de Berlin. Aos 24 anos de idade Cantor já era Professor Extraordinário na Universidade de Halle, onde aposentou-se em 1913.Mesmo respeitado pelo meio acadêmico, Cantor passou a vida lutando contra a depressão. Naquela época a depressão não era tão estudada como hoje. O que restava como recomendações era ser afastado do trabalho, ser internado em hospitais por longos períodos sendo observado por enfermeiros que o impediam de cometer suicídio.
Cantor se aposentou em 1913 e passou seus últimos anos doente com pouca comida por causa das condições de guerra na Alemanha. Um grande evento planejado em Halle para marcar 70º aniversário de Cantor em 1915 teve que ser cancelado por causa da guerra. Em junho de 1917, ele entrou em um sanatório pela última vez e escreveu continuamente para sua esposa pedindo permissão para ir para casa. Ele morreu de ataque cardíaco.
...o melhor produto de um gênio matemático e uma das conquistas supremas da atividade humana puramente intelectual. [David Hilbert]
Suas contribuições
A principal contribuição de Cantor para a Matemática moderna foi a elaboração da teoria dos conjuntos, com base na qual desenvolveu o conceito de número transfinito. Basicamente, ele mostrou que números irracionais são densos, ou seja, por mais próximos que dois números estejam, sempre haverá um outro número entre eles. Logo, entre dois números quaisquer, sempre haverá outros infinitos números.Cantor demonstrou que o conjunto das partes dos números naturais tem mais elementos que o conjunto dos números naturais.
O argumento da diagonalização criado por Cantor é uma prova matemática grandiosa, inclusive utilizada por outros matemáticos como ferramenta de prova para outros problemas matemáticos.
Leia mais fatos históricos sobre a vida de Georg Cantor em MacTutor History of Mathematics.
Seria incrível um filme retratando sua história. Fiquei pensando quem seria o ator que interpretaria-o.
Poxa, penso nisso a um tempão também, a história do pai da Teoria dos Conjuntos seria magnifica num filme com roteiro bem trabalhado. Comecei a me interessar por matemática depois que vi parte do trabalho de Cantor. Sem duvida ele merece muito reconhecimento, fico feliz em ver que mais pessoas o reconhecem.
ResponderExcluirOlá, Júlio!
ExcluirFico feliz por encontrar alguém com pensamento semelhante. Vamos torcer para que em breve esses nossos pensamentos de desejo se tornem realidade no cinema.
Um abraço meu caro!
Verdade, eu estou elaborando um pelo trabalho sobre os 100 cientistas da área de matemática . Biografia e contributos na área da matemática. Valeu
ResponderExcluirOlá, Somar! Um dia sairá! Abraço!
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